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Grande mestre Carlson Gracie (1933–2006) nasceu em 13 de agosto mas preferia, por via das dúvidas, comemorar dia 12. Ele, aliás, não nasceu Carlson, e sim Eduardo. Foi depois de umas semanas que grande mestre Carlos Gracie decidiu que seu primeiro filho teria um nome com som mais enérgico, forte e cortante, com as letras C e R – tradição que nasceu com Carlson e marcaria a família.

Sem jamais dar bola para dinheiro ou distinguir as pessoas por cargo, sobrenome ou status, Carlson, em 1955, precisou enfrentar a responsabilidade – e logo a abraçou, levou para baixo e escovou.  O chamado veio após a longuíssima batalha entre Valdemar Santana e seu tio Helio Gracie, vencida pelo baiano, ex-aluno dos Gracie. Carlson subiu ao ringue e falou a Valdemar: “Não tenho nada contra você, mas agora vou ter de quebrar a sua cara.”

A primeira luta foi no dia 8 de outubro de 1955, num Maracanãzinho abarrotado por 25 mil pessoas, com Carlson e Valdemar de kimono e o duelo sob as regras do Jiu-Jitsu – a violência da longa luta com Helio havia causado péssima impressão nas autoridades. Após cinco assaltos, contudo, foi decretado o empate, e o povo e a opinião pública pediram uma luta sem regras como tira-teima.

O vale-tudo entre os ex-parceiros foi então marcado para 21 de julho de 1956, com a presença do prefeito Negrão de Lima e da cidade toda, num Maracanãzinho ainda mais cheio. Com Carlos e Helio no córner, Carlson saiu do ringue já pronto para entrar para a história. Vitória categórica, por nocaute técnico aos 9min20s do quarto assalto (10min cada round).

Além de treinador vencedor e mestre de um sem número de campeões, Carlson, um devorador de dicionários, lançou diversos termos ligados ao Jiu-Jitsu, como “creonte”, “poderosidade”, “galo mutuca” e vários outros.

* Frases do mestre:

“Se eu perco para o Valdemar, nossa família hoje estaria vendendo bananas no Largo do Machado.”

“Proibir o vale-tudo no Rio é como proibir o basquete nos Estados Unidos.”

“O cara é forte, é? Forte é cheiro de merda.”

“No córner, eu nunca olho para o meu atleta, e sim para os movimentos do adversário. É assim que oriento os lutadores, imaginando que estou lutando e cantando como ele deve reagir lá dentro.”

“Claro que eu não ganharia de um Fedor, de um Cro Cop, no auge. Não sou cabotino de dizer que com 70kg eu venceria esses monstros do peso pesado. Agora, se tivessem minha idade e meu peso, eu marcava três minutos pra todos eles!”

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